quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Abençoadas Mãos

Mãos de pureza de lírio na sua formosa brancura.

Mãos de frescor de orvalho envolto na pele suave.

Mãos unidas em prece na sua frágil bravura.

Mãos de gestos que lembram o doce vôo da ave.

Mãos que embalaram na vida, mãos consolando na morte,

São as mãos de minha mãe estendidas para mim

Mãos macias, delicadas, mãos sem marca de sorte.

Ao vê-las, eu imagino que os anjos têm mãos assim.

A inspiração divina fez com que Deus as criasse

A perfeição de Sua obra ao Artista emocionou

Não permitindo jamais que o tempo as violasse,

A juventude eterna nessas mãos abençoou.

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